quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Las Semejanzas del Reggae Jamaicano y América Latina

Bob Marley, la figura central del Reggae
Es posible notar muchas semejanzas entre el pueblo jamaicano y el pueblo de América Latina. En Jamaica existían indígenas Arawakos  que fueron muy rapidamente exterminados después de la invasión europea en 1494. Todavia se puede ver estos indígenas em algunos países americanos como Bolívia, Brasil, Colombia, Guayana, Paraguay, Perú y Venezuela. Hoy la mayoría de los jamaicanos son decendientes de africanos, que los hace parecer mucho a la población de Brasil, Venezuela y Colombia.

Paisaje de Jamaica
Sobre el clima y los paisajes tropicales del país caribeño ellos son muy semejantes a los mismos encontrados por toda América Central, partes de México y algunos países caribeños de América del Sur. Jamaica es una pequeña isla ubicada en América Central cerca de Cuba y Haiti con casi 3 milliones de habitantes. O sea la isla está entre un país donde se habla español y otro francés. Esta proximidad debería unirnos y no apartarnos.

Peter Tosh
Aúnque no hablamos la misma lengua nuestra lucha es similar y el reggae puede comprobarlo. Este ritmo tiene su origen en el rocksteady que también es jamaicano del final de los años 60 donde se empleaba el suffle en el órgano. Pronto esta técnica fue utilizada en un nuevo ritmo particular y inovativo que quedó conocído como reggae. El ritmo es un poco más rápido que el rocksteady y tiene fuertes batidas en el órgano.

La banda más importante que fue responsable por la transición de los ritmos jamaicanos ska, rocksteady y reggae es sin duda The Wailers que era formada por Bob Marley, Peter Tosh y Bunny Wailer. Hasta hoy día el símbolo más grande de este ritmo es Marley. Su figura es siempre asociada con la tranquilidad de las playas caribeñas, el amor y la amistad y la vida sin apego a las cosas materiales. Se puede ver su cara en camisetas de jóvenes en las calles de países de toda América, incluso en Estados Unidos, con mucha facilidade.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

A Música Indígena no Brasil e a Arte de Marlui Miranda

Índios Tupinambá
Embora não se saiba com exatidão a quantidade de indígenas que habitavam Pindorama (nome tupi para a região que hoje se compreende como Brasil) antes da invasão, pesquisadores apontam um número de 4 a 5 milhões de índios de diversas etnias. Essas populações foram massacradas tanto por armas de fogo quanto por doenças trazidas pelos brancos europeus, e continuam sendo pelas mãos de garimpeiros e fazendeiros. Mas a ancestralidade desses povos permanece viva pela arte, e entre as expressões artísticas citamos em especial a música.

A música indígena é fundamentalmente baseada no canto, porém também existem variedades instrumentais. O índio faz música para exaltar a natureza rica que o rodeia, para socializar com os demais moradores da tribo e entrar em contato com o mundo espiritual, transformando esta arte em uma experiência transcendental. Ao escutar um canto indígena pela primeira vez podemos relacioná-lo à música árabe e indiana nas quais a voz é também imprescindível.

O grupo indígena de rap Brô Mc's
Porém a música indígena não é estática, ela não permanece em sua totalidade a mesma desde a época da invasão europeia. Não é difícil encontrar índios que fazem música indígena com a mistura de outros ritmos. Um exemplo disso é o grupo Brô Mc’s composto por quatro jovens guarani-kaiowá que cantam rap em português e guarani. Clemerson Veron, um dos integrantes do grupo já prevendo a xenofobia e racismo que sofreria mandou o seu recado - “A nossa cultura é o nosso rosto, a nossa pintura, a nossa pele, nossa cor, nossas músicas, nossa língua. Não deixamos a nossa cultura quando cantamos rap”.

Entre os não-indígenas que fazem música indígena podemos citar alguns nomes na cena brasileira como Gilberto Gil, Tetê Espíndola, Geraldo Espíndola e Gaby Amarantos, mas nenhum deles se dedicou tão intensamente à cultura indígena como a cearense Marlui Miranda.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Gracinha, a Maior Cantora do Brasil – A história de Gal Costa


Gal no final dos anos 60
Lá em Salvador, capital da Bahia e antiga capital do Brasil, nascia em 26 de setembro de 1945 Maria da Graça Costa Penna Burgos, mundialmente conhecida como Gal Costa.

A garota tímida, de olhos brilhantes e boca divinamente desenhada aprendeu a cantar sozinha, se dedicando a ouvir intensamente às grandes vozes femininas dos anos 50. Dalva de Oliveira, Ângela Maria e Elizeth Cardoso estavam entre as suas favoritas. Além disso dizem que a mãe de Gal, Maria Costa Penna, enquanto grávida, ouvia incessantemente à música clássica encostando a sua barriga na vitrola para que a sua filha nascesse com dons musicais. Se isso é verdade não podemos
Gal e Caetano em Recanto
dizer ao certo, muito menos se essa é uma prática que funciona, mas duas coisas são certas, Gracinha cresceu e se transformou em uma das maiores artistas que o mundo já conheceu e o incentivo incansável de sua mãe a ajudou a conquistar este título.

Caetano quando conheceu Gal em meados dos anos 60, como já se podia esperar, caiu de amores por aquela que seria sua companheira de estrada para toda a vida, como exemplos dessa parceria duradoura o último disco da cantora foi produzido e dirigido pelo Caê. Antes de conhecer Caetano, Gal já era amiga de Dedé Gadelha, a primeira esposa de Caetano.

A parceria entre Gal e Caetano foi e é tão intensa que a mídia (e às vezes os próprios fãs) tentavam a
Maria Bethânia e Gal Costa
todo custo coloca-la contra a irmã de Caetano, Maria Bethânia, inventando histórias de inveja, disputa e desamor. Tal rivalidade nunca existiu e as duas participaram de duetos em gravações de seus discos, além do projeto Doces Bárbaros, que foi uma explosão meteórica dos quatro baianos, Gal, Caetano, Bethânia e Gil, que durou pouco tempo e ainda assim causou furor entre a sociedade brasileira dos anos 70. Bethânia ainda foi convidada a fazer parte do Movimento-Manifesto Tropicália, mas recusou o pedido por estar cansada de ser cantora de protesto após ter participado do musical Roda Viva substituindo a musa da bossa nova Nara Leão.

Gal Costa e Roberto Carlos
A Tropicália que foi um movimento de contestação da arte vigente na sociedade brasileira dos anos 60, juntou artistas e intelectuais das mais diversas áreas para renovar e atualizar as manifestações artísticas brasileiras sem deixar de lado suas raízes. Uma resposta à Jovem Guarda de Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia, que estudiosos e apreciadores da música brasileira consideram um movimento entreguista à moda do iê-iê-iê norte-americano e inglês. Apesar das diferenças Gal trabalhou diversas vezes com Roberto e Erasmo e dois dos registros que exaltam a artista foram escritos pelos roqueiros, "Meu Nome é Gal" e "Musa de Qualquer Estação".

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Yo Me Llamo Cumbia – A História da Cumbia Colombiana

A Cumbia é um gênero musical tipicamente caribenho da costa colombiana que se difundiu por diversos países da América Latina dos quais se incluem Peru, Panamá, Argentina e Chile. Seu nome tem origem no vocábulo africano “cumbé” que significa festa.

Surgida no século XVIII a cumbia é um sincretismo das culturas indígenas, africanas e em menor
Instrumentos típicos da cumbia
escala europeias. Tal mestiçagem é notada logo de cara pelos instrumentos musicais. As maracas e gaitas indígenas e os tambores africano dão vida a esse envolvente ritmo. A dança que acompanha a cumbia também é uma expressão viva da leveza, sensualidade e gingado dos corpos índios e negros da América Latina.

Traje típico dos dançarinos
Seu lugar exato de origem ainda é uma incógnita mesmo entre os pesquisadores mais assíduos sobre o tema, ainda que se saiba que ela é sim caribenha. Uma das cumbias mais famosas e importantes que se tem conhecimento faz referência a várias cidades da costa colombiana como matriz de seu surgimento:
“Yo me llamo Cumbia”: “Yo nací en las bellas playas Caribes de mi país; soy Barranquillera, Cartagenera, yo soy de ahí; soy de Santa Marta, soy Monteriana pero eso sí: ¡yo soy colombiana, o tierra hermosa donde nací!” Mario Gareña
Estátua de Shakira em Barranquilla
Barranquilla, Cartagena, Santa Marta e Montería, citadas na música, são as possíveis localidades para o nascimento da cumbia. Barranquilla é uma das maiores difusoras do ritmo. Situada na foz do rio Magdalena, a cidade natal de Shakira faz sua contribuição com seu famoso carnaval onde a cumbia é a rainha e os bailes lugares certos para os estrangeiros que querem se aproximar da alma colombiana.

domingo, 17 de agosto de 2014

Tetê Espíndola, a Dama do Pantanal

Provavelmente você já ouviu falar da Tetê Espíndola, aquela cantora com uma voz singularmente aguda que fez o maior sucesso nos anos 80 com o hit "Escrito nas Estrelas".
Hoje o post é em homenagem à ela, que para mim é uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos.
Tetê, além de uma cantora excepcional, também é compositora, instrumentista e cientista. Eu digo cientista pelas aventuras experimentais que ela teve (e tem) com a música. Seu vanguardismo a possibilitou fazer misturas entre o acústico e o eletrônico e utilizar os sons de pássaros e de natureza em seus discos.

Tetê e o Lírio Selvagem




O seu primeiro disco foi lançado em 1978, em parceria com os irmãos (Celito, Alzira e Geraldo) em uma banda chamada Tetê e o Lírio Selvagem (antes LuzAzul). O disco, que também se chama Tetê e o Lírio Selvagem, colocou o rock regionalista do Mato Grosso do Sul no cenário nacional, e tornou os rostos dos irmãos Espíndola famosos em todo o Brasil, com direito a videoclipe no Fantástico no mesmo ano.



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A Doçura das Novas Intérpretes da MPB

Mallu Magalhães, Tiê e Clarice Falcão
Nos últimos anos apareceram no cenário nacional cantoras que se assemelham na questão da doçura, delicadeza e suavidade em suas vozes. Para quem está acostumado com as danças frenéticas e cheias de axé de Daniela Mercury e Margareth Menezes, com vozes poderosas como as de Gal Costa e Maria Bethânia, ou ainda com os sambas de raíz eternizados nas vozes de Beth Carvalho e Alcione, chega a ser um espanto se deparar com essas novas intérpretes que fazem muito sucesso cantando suavemente e tocando violão. Uma mistura de Nara Leão com Fernanda Takai. Entre elas estão Mallu Magalhães, Tiê e a debutante Clarice Falcão.
(Os rapazes que seguem a mesma linha como Marcelo Jeneci, Cícero e Silva ficarão para outro dia, hoje o post é sobre elas.)

Todas as três, além de seguirem o mesmo estilo musical que é uma combinação de Samba, Pop e Bossa Nova, tem mais coisas em comum. Elas nasceram em grandes metrópoles (Mallu e Tiê em São Paulo e Clarice em Recife) e são jovens compositoras e cantoras.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Tucumana, La Voz de América Latina

Nuestra América Latina tiene muchas voces. Mujeres y hombres que hicieron y hacen história con sus bellas composiciones y sus voces marcantes. Pero nadie se compara a la aclamada Mercedes Sosa.

La Negra, como era cariñosamente llamada, cautivó todo el continente con su voz fuerte y grave y su interpretación incomparable de composiciones que hablan sobre la integración latinoamericana, las bellezas de sus países, las soberanias nacionales y el vigor de su gente.

Mercedes nació en San Miguel de Tucumán, Argentina, el 9 de julio de 1935 (9 de julio es el Día de la Independencia Argentina). Ese mismo año murió el gran cantante y compositor de tango argentino Carlos Gardel. Pero Argentina ganaba otra estrella para brillar en su lugar.

Sosa siempre estuvo ligada al folclóre argentino. En su adolescencia fue profesora de danzas nativas y ya habia empezado a cantar.
Su primer disco vino en 1962 y se llama "La Voz de la Zafra", y en 1965 su segundo disco "Canciones con Fundamento". A pesar de ser lindos trabajos, los discos no lograron poner a Sosa en el ámbito cultural, sin embargo en el mismo 1965 ella fue convidada a cantar en un festival con Jorge Cafrune.
Luego Sosa empezó a grabar cancionés de compositores tucumanos como Pepe Núñez y Chivo Valladares. Tuvo tanto éxito que fue invitada a hacer una gira por EE.UU y Europa.